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Entenda a importância da prevenção de queda na terceira idade

I. Introdução

A população mundial está envelhecendo, e cada vez mais pessoas estão atingindo a terceira idade. Com o envelhecimento, vêm diversas questões relacionadas à saúde, e a prevenção de quedas é uma das mais importantes. As quedas são um problema grave para os idosos, podendo resultar em lesões graves, incapacidade e até mesmo morte. Por isso, a prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos idosos.

Neste artigo, abordaremos a importância da prevenção de queda na terceira idade, bem como as estatísticas relacionadas a elas. Discutiremos os fatores de risco e as medidas preventivas que podem ser adotadas para reduzir as quedas entre eles. Por fim, apresentaremos algumas recomendações práticas para ajudar os idosos e seus cuidadores a prevenir quedas e garantir um envelhecimento saudável e seguro.

1.Importância da prevenção de queda na terceira idade

As quedas são uma das principais causas de lesões e mortes entre os idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos idosos com mais de 65 anos caem pelo menos uma vez ao ano, e a incidência aumenta para 50% naqueles com mais de 80 anos. Além disso, as quedas podem levar a complicações graves, como fraturas de quadril, traumatismo craniano e outras lesões que afetam a mobilidade e a qualidade de vida dos idosos.

Por isso, é fundamental que os idosos e seus cuidadores estejam conscientes dos riscos de queda e adotem medidas preventivas para minimizar esses riscos. A prevenção de quedas pode ser realizada por meio de diversas estratégias, desde modificações no ambiente doméstico até a realização de atividades físicas e o uso de dispositivos de auxílio.

2.Estatísticas sobre queda em idosos

As estatísticas relacionadas às quedas em idosos são alarmantes. Além dos dados mencionados pela OMS, um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que as quedas são responsáveis por cerca de 95% das fraturas de quadril em idosos, e que os custos médicos associados a essas quedas ultrapassam US$ 30 bilhões por ano. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que as quedas sejam a terceira causa de morte por acidentes em pessoas com mais de 60 anos.

Essas estatísticas reforçam a importância da prevenção de quedas na terceira idade, não só para garantir a saúde e o bem-estar dos idosos, mas também para reduzir os custos associados ao tratamento de lesões e internações hospitalares.

II. Fatores de risco para queda em idosos

A prevenção de quedas na terceira idade começa com a compreensão dos fatores de risco que contribuem para elas. Alguns dos principais fatores de risco para quedas em idosos incluem:

  1. Envelhecimento e suas implicações

O envelhecimento natural do corpo pode levar a alterações fisiológicas e neurológicas que aumentam o risco de quedas em idosos. Por exemplo, a perda de massa muscular e força pode afetar a capacidade de equilíbrio e locomoção, enquanto a diminuição da sensação tátil e visual pode afetar a percepção espacial.

  1. Doenças crônicas e medicações

Doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e osteoporose, e os medicamentos usados ??para tratá-las, podem contribuir para a diminuição da força muscular, tontura e vertigem, o que aumenta o risco de quedas. Alguns medicamentos que podem afetar o equilíbrio e a marcha incluem diuréticos, sedativos, hipnóticos, antidepressivos e antipsicóticos.

Ao entender esses fatores de risco e como eles podem contribuir para as quedas, os profissionais de saúde podem ajudar os idosos a tomar medidas preventivas para reduzir o risco de quedas.

  • Alterações no equilíbrio e na marcha: Essas alterações podem incluir diminuição da força muscular, redução da flexibilidade, perda de sensibilidade nos pés e nas pernas, além de problemas de visão e audição. Também é importante lembrar que a realização de atividades físicas inadequadas ou o sedentarismo podem agravar essas alterações, aumentando o risco de quedas.

  • Quedas anteriores: Ter sofrido uma queda anteriormente aumenta significativamente o risco de novas quedas. Isso ocorre porque uma queda pode gerar medo de cair novamente e, consequentemente, levar a uma redução da atividade física e da mobilidade, além de aumentar a ansiedade e a preocupação com a possibilidade de quedas futuras. Além disso, uma queda anterior pode ter causado lesões que comprometem a mobilidade e o equilíbrio, aumentando ainda mais o risco de novas quedas.

III. Prevenção de queda em idosos

A prevenção de quedas em idosos deve ser abordada de maneira multidisciplinar, com a participação de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Uma avaliação cuidadosa do risco de queda deve ser realizada para identificar fatores de risco individuais e adaptar o tratamento de forma adequada.

  1. Avaliação multidisciplinar do risco de queda

A avaliação multidisciplinar do risco de queda deve incluir a avaliação de fatores de risco clínicos, como a presença de doenças crônicas e a utilização de medicações que possam afetar o equilíbrio e a marcha. Além disso, deve-se avaliar a capacidade funcional do paciente, como força muscular, equilíbrio e marcha, e a capacidade cognitiva. A avaliação também deve incluir uma revisão das quedas anteriores e suas circunstâncias.

  1. Exercícios para melhoria do equilíbrio e da marcha

Exercícios específicos para melhorar o equilíbrio, a marcha e a força muscular podem reduzir significativamente o risco de quedas em idosos. Os exercícios devem ser prescritos individualmente, levando em consideração as capacidades físicas do paciente e suas preferências pessoais. Alguns exemplos de exercícios incluem o treino de equilíbrio em superfícies instáveis, o fortalecimento muscular, a marcha com obstáculos e a dança.

  1. Adaptação do ambiente doméstico

A adaptação do ambiente doméstico pode reduzir significativamente o risco de queda em idosos. É importante garantir que o ambiente seja seguro e confortável, com iluminação adequada e ausência de obstáculos no caminho. Os banheiros devem ser equipados com barras de apoio e tapetes antiderrapantes, e as escadas devem ter corrimãos seguros e estáveis. As pessoas idosas também devem ter acesso a telefones e dispositivos de alerta de emergência em caso de quedas ou outros incidentes.

  1. Revisão da medicação

Outro fator importante na prevenção de quedas em idosos é a revisão da medicação em uso. Muitos medicamentos podem causar efeitos colaterais que afetam o equilíbrio e a coordenação, aumentando o risco de quedas. Portanto, é importante que os idosos sejam acompanhados regularmente por um médico para avaliar a necessidade e a segurança de cada medicamento prescrito.

  1. Uso de dispositivos auxiliares

O uso de dispositivos auxiliares, como bengalas, andadores e sapatos com solas antiderrapantes, pode ser uma medida eficaz na prevenção de quedas em idosos. Esses dispositivos ajudam a melhorar a estabilidade e a segurança durante as atividades diárias, reduzindo o risco de quedas. No entanto, é importante que o uso desses dispositivos seja adequado e supervisionado por um profissional de saúde, a fim de evitar complicações e garantir a eficácia na prevenção de quedas.

IV. Conclusão

A prevenção de queda em idosos é de extrema importância para garantir a segurança e a qualidade de vida na terceira idade. É fundamental que os profissionais de saúde estejam capacitados e engajados nessa questão, a fim de garantir uma abordagem eficaz e personalizada para cada idoso. Além disso, é importante que a sociedade como um todo se sensibilize para essa questão e se mobilize em prol da prevenção de quedas em idosos, promovendo um envelhecimento saudável e com dignidade. Por isso, a Longevitá tem um olhar voltado com sensibilidade e multidisciplinaridade para um cuidado integral dos pacientes na terceira idade. 

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