Com o avanço da idade, o ser humano apresenta um processo natural de envelhecimento físico. As alterações associadas à idade são específicas para cada órgão, porém começam em diferentes partes do corpo com um ritmo de mudança que varia segundo cada indivíduo.
A deficiência auditiva, conhecida como presbiacusia, é uma das mais prejudiciais, já que interfere na comunicação do indivíduo.
A boa audição permite ouvir, entender, trocar informações, idéias, desejos e aspirações além de servir como sinal de alerta contra o perigo e a localização dos sons como, por exemplo, de onde vem um carro. Já a perda auditiva produz um impacto devastador na qualidade de vida, conduzindo gradativamente à diminuição nas relações sociais e ao isolamento.
O portador dessa deficiência é geralmente rotulado de confuso, desorientado, distraído, não comunicativo, não colaborador, zangado e velho. A queixa mais comum do idoso é que ele escuta, mas não entende.
Na sociedade atual, observa-se o crescimento constante da expectativa de vida e o conseqüente aumento da população idosa. No entanto, a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas depende do estabelecimento de condições que minimizem as perdas relacionadas ao declínio da idade.
Nesse sentido, a melhor forma de abordar os efeitos negativos da deficiência auditiva é a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, como aparelhos de amplificação sonora, além do desenvolvimento de estratégias comunicativas e orientação familiar.
O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para fazer a adaptação do aparelho auditivo, com prévia realização de exames (audiometria e outros) para estabelecer o diagnóstico.
As próteses são feitas sob medida e programadas de acordo com a necessidade de cada caso. Além disso, existe um período de adaptação, denominado de “teste de prótese auditiva com experiência domiciliar”, no qual o paciente testa o aparelho em sua casa, desenvolvendo suas atividades diárias normalmente e conforme as experiências relatadas, pode-se modificar a programação, potencializando o benefício com o uso da prótese.
Fonte: Vila Viver
